quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Perfil de um viciado em jogos

A revolução técnica, eletrônica e digital que o sujeito contemporâneo vive hoje é um fenômeno que tem grande influência para a população consumidora, visto que representam, além de instrumentos técnicos, objetos de desejo que se tornaram novas necessidades da sociedade atual. Essa mudança tecnológica avançou de maneira tão rápida e espetacular sempre fazendo-nos acreditar na sua potência de agilizar processos antes mais demorados, ou na promessa de nos trazer comodismo e lazer, ou seja, já se fizeram tão intrínsecos na maneira como nós construímos nosso sistema, que nos fazem acreditar que não podemos viver sem os aparelhos eletrônicos.
Estaríamos atualmente vivenciando uma nova forma de novas interligações com o alargamento e barateamento de recursos tecnológicos. Não mais precisamos estar no campo real para estarmos nos comunicando, nos informando, nos divertindo ou aprendendo.
De acordo com uma clínica holandesa que atende viciados em games (Smith & Jones Addiction Consultancy), os viciados têm quase sempre o mesmo perfil, são adolescentes, homens e usam o videogame como forma de escapar da realidade.Pacientes com vício raramente procuram ajuda. Geralmente isso é uma reclamação dos outros ( familia, especialmente)
Em São Paulo, o Hospital das Clínicas acompanha jovens e adultos viciados em internet desde 2006. E a PUC-SP criou em 1998 um serviço de orientação psicológica via e-mail que ajuda viciados em internet de todo o País.
Segundo especialistas do HC, pessoas que se encaixem em pelo menos cinco dos oito itens abaixo devem procurar ajuda psicológica porque podem estar fazendo uso abusivo da internet. São eles:

- Preocupação excessiva com a internet

- Necessidade de aumentar o tempo online para ter a mesma satisfação

- Ter de fazer esforços para diminuir o tempo de uso da internet

- Apresentar irritabilidade e/ou depressão

- Apresentar instabilidade emocional quando o uso da internet é restrito

- Permanecer mais tempo conectado do que o programado

- Ter o trabalho e as relações familiares e sociais em risco pelo uso excessivo

- Mentir para os outros a respeito da quantidade de horas conectadas
Ainda não existem estudos no Brasil, mas uma equipe do Amjo finaliza uma análise populacional da Grande São Paulo ainda neste ano. Se o índice se confirmar, isso significa que, de cerca de 17 milhões de habitantes, 340 mil são viciados em jogo e a mesma quantidade pode se tornar, se não tiver a devida atenção. Se os parentes forem postos na conta, chega-se a quase 1 milhão de pessoas afetadas. Outro agravante é o perfil social do viciado. Ao contrário do que se pensa, a maioria é do sexo masculino, casada, com filhos e em idade produtiva.
www.jornal.us/article-4317.Hospitais-tratam-vcio-em-jogo-eletrnico-.
1.
jogoeletronico.wordpress.com/isolamento/
www.drashirleydecampos.com.br/noticias/17177 -

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